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O Blogue da Mafalda

Somos todos normais, até termos filhos! | Por Ana Fagundes Lourenço

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Somos todos normais, até termos filhos! | Por Ana Fagundes Lourenço

Covid, senhores, que não se fala de outra coisa!

08.02.21, Ana Fagundes Lourenço

Estamos de volta!

Ainda que com um mês de atraso, gostaria de desejar um feliz 2021 a todos, apesar de já termos percebido que continua a mesma treta.

Muito se tem passado neste país nas últimas semanas: Covid, SNS estourado, ajuda externa, confinamentos e cercas sanitárias. Sim, estamos saturados desta pandemia, mas temos de manter os cuidados sob pena da coisa descambar...ainda mais.

Irrita-me sobremaneira a mentalidade do português: Por um lado temos os negacionistas. Aqueles que dizem tratar-se apenas de uma "gripezinha" que só mata os mais frágeis. Aqueles que desvalorizam por completo o esforço hercúleo que todos os da linha da frente fazem para combater este flagelo. E a que leva esta atitude absolutamente irresponsável? A comportamentos de risco, que aumentam significativamente o número de casos e que levam à situação em que nos encontramos. São esses mesmos idiotas que depois vêm acusar a Marta Temido e o Primeiro-Ministro de incompetência/negligência.

Curiosamente, estes mesmos palermas são os que, quando confrontados com as medidas de restrição previstas para o Natal, se insurgiram, com o argumento de que "em minha casa, mando eu!", "os socialistas estão a interferir em assuntos privados", "isto é ditadura" e mais umas quantas alarvidades. O Governo, fraco como só ele sabe ser, cedeu e aconselhou a "festejar, mas com juizinho!", que se tratava de um voto de confiança. E o que nós fizemos? Merda. E o que aconteceu? Os números dispararam!

Não se trata de preferência política, até porque não é o caso. É uma questão de bom senso. Estamos juntos neste combate. Temos de repensar os nossos hábitos para que possamos regressar à normalidade, seja lá isso o que for, o mais brevemente possível.

Transferir a culpa da ruptura do SNS para o governo é desonesto. É dizer que os profissionais de saúde não fazem nada e que este entupimento das urgências é apenas um problema de má gestão. E todos sabemos que não é o caso. É, antes, má vontade da população de um país que se orgulha (ou orgulhava!) de ser honesto e solidário. 

Eu gostava tanto (tanto!) que os portugueses acordassem e colaborassem. Gostava ainda mais que a oposição sensibilizasse o seu eleitorado no sentido de se respeitarem as orientações das autoridades de saúde. É que de charlatões está o país cheio, precisamos é de líderes!

Cuidem-se!

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